Quem Somos

A Casinha Clandestina nasceu na esquina entre a necessidade e a vontade de dizer.

Nasceu onde a tinta encontrou o punho, e a estampa virou manifestação.

Aqui não tem pose — tem trabalho, tem suor, tem gente que ergue a cabeça e segue.

A Casinha é espaço de cultura: palco, estúdio, oficina. É onde o som dialoga com a memória e onde a memória vira estampa no peito de quem sai pra rua.

 

É também espaço de luta: a gente não finge neutralidade. Nossas escolhas são políticas porque tudo que a gente veste fala por nós. A nossa produção sustenta, afirma, provoca.

E tem o estilo — o estilo que vem da correria, do centrão, do bairro "distante", da última rua asfaltada, do sertão, do mar. Um estilo que não se rende ao brilho falso; que é chapado, simples, direto — e que carrega história.

 

A gente gosta de amor. Gosta com propósito. Amor que protege, que reorganiza, que empurra pra frente. Amor que não se curva diante da injustiça. Amor sem luta é papo de acomodado.

 

Se você acha que arte é só objeto, entra aqui pra ver: arte é ação. Aqui cada estampa é uma opinião, cada bolsa é um argumento, cada camiseta é um chamado.

A Casinha Clandestina convida: traga sua voz, traga sua história, traga seu corpo. Aqui a cultura vira rede, a luta vira plano, e o estilo vira identidade.

 

Vem vestir o que a gente acredita. Vem somar. Vem clandestinar o silêncio.

 

Clandestina, do protesto ao buteco.